Olá, após um ano de ausência retomo as atividades de blogueira, na tentativa de levar a Educação Ambiental, nas suas várias formas, ao maior número de pessoas possíveis. Aceito sugestões sobre assuntos de interesse dos internautas e/ou qualquer outra forma de divulgação referente a Educação Ambiental.
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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
A Pitangueira e suas potencialidades
Eugenia uniflora - Pitangueira
A Pitangueira é uma árvore frutífera, nativa da Mata Atlântica Brasileira, onde é encontrada na floresta semidecidual do planalto e nas restingas, desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, em regiões de clima subtropical. Apesar de ser tipicamente brasileira, esta espécie, atualmente, pode ser encontrada na Ilha da Madeira (Portugal), na América do Sul (Argentina, Bolívia, Guianas, Paraguai, Uruguai e Venezuela), América Central (incluindo Caribe), América do Norte (exceto Canadá) e África (Gabão, África do Sul e Madagascar).
Ao começar meus estudos e pesquisas sobre esta planta magnífica, fui ao longo do percurso, aprendendo a admirar e respeitar a pitangueira, como fonte de inúmeras propriedades e potencialidades, por muitos desconhecida. Essa árvore, que cresce nos nossos quintais, nas praças, canteiros e até mesmo nos campos e matas, apresenta qualidades impressionantes que, atualmente, estão sendo amplamente estudadas e utilizadas por industrias de alimentos, cosméticos, entre outras.
Informações Gerais sobre a Pitangueira
A pitangueira
vegeta e produz muito bem em climas tropicais e subtropicais, sendo ideais
aqueles quentes e úmidos, onde se torna mais produtiva, embora se adapte bem ao
clima temperado e a diferentes altitudes. É resistente aos ventos fortes e
tolera diferentes níveis de geada e temperaturas abaixo de 0°C, sem sofrer
danos. Apresenta certa tolerância à seca, desenvolvendo-se bem em condições
semi-áridas, desde que se proporcione uma mínima quantidade de água.
Nas regiões onde
é encontrada, a pitanga é consumida ao natural, mas sua principal utilização
está no aproveitamento – industrial e doméstico – dos frutos para o preparo de
polpas e sucos. Também, é utilizado na fabricação de sorvete, picolé, refresco,
geléia, licor e vinho.
A planta é um
arbusto de pequeno porte; podendo, no entanto atingir alturas superiores a 7m.
Suporta poda forte e repetida, cresce lentamente, tem copa densa e compacta,
sendo por essas razões, empregada como cerca viva e planta ornamental. Também,
se ressalta sua utilização nas beiras de nascentes e fluxos de água, pois suas
raízes fortes evitam desmoronamentos e erosões.
O seu potencial
de utilização é ressaltado, quando se considera que o seu fruto de sabor
exótico é rico em vitaminas, principalmente, em vitamina A (635 mg/100g polpa).
Além disso, a promoção de campanhas de educação nutricional pode aumentar o
consumo da pitanga como alimento rico e saudável.
Por outro lado
existem grandes perspectivas de crescimento no mercado das misturas entre sucos
de espécies de frutas diferentes (mixed juices), principalmente com os de sabor
exótico. Também pode ser utilizado como aditivo em bebidas lácteas e, ainda,
nas formas de produtos como refresco em pó e néctar.
As indústrias de
cosméticos, também, utilizam esta planta na composição de alguns de seus
produtos, como: perfumes, cremes corporais, sabonetes e xampus.
Na medicina
natural, as folhas da pitangueira são utilizadas em forma de chá, nos tratos
digestivos, diarréias, infecções de garganta, entre outros.
Recentemente,
uma pesquisa desenvolvida pela EMBRAPA Clima Temperado (Pelotas) em parceria
com uma universidade da Carolina do Sul (EUA) aponta testes positivos com o
extrato da pitangueira no combate ao câncer.
Poda:
Fazer uma poda retirando-se os ramos ladrões. A planta deve ser desbrotada,
desde o solo até a altura de formação da copa (50 a 60 cm), onde deverá ser
decapitada, deixando-se 3 a 4 ramos, procurando se dar à mesma um formato de
taça e facilitando, com isso, os tratos culturais. As podas não deverão ser
feitas nas fases de florescimento e frutificação.
Inicialmente, e
em curto prazo, a pitangueira pode agregar renda através de, seus frutos, sendo
comercializada in natura ou através da produção de geléias e licores, não
necessitando, ainda, de padrões de conservação por sua produção ser em pequena
escala. O comercio local encarrega-se deste consumo, através da venda direta ao
consumidor, em feiras ou mercados e mercearias. Esta produção inicial será
desenvolvida de forma artesanal, o que diminui consideravelmente os
investimentos iniciais para sua implantação, deixando, assim, uma margem de
lucros.
Em médio e longo
prazos, já com uma produção mais significativa do fruto, pode-se considerar a
possibilidade de venda direta para indústrias de alimentação e cosmetologia
(mercado em franca expansão).
Em se tratando
das folhas, o mercado farmacêutico e da medicina alternativa, também, podem ser
considerados como receptor de matéria prima.
Partindo desta
estratégia de produção, abre-se um leque de alternativas e possibilidades para
atender à demanda comercial, conforme a aceitação deste novo produto no
mercado.
Por gerações, a pitangueira vem sendo desprezada e, ignoradas suas
propriedades medicinais, seu papel como mata nativa e ciliar e seu potencial
econômico, mas, esta realidade está mudando e junto com ela, o aproveitamento desta planta.
Elma Cristina Alano de Azevedo Acosta
Tec. Meio Ambiente / Educadora Ambiental
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Complexidade Ambiental e Interdisciplinaridade
Complexidade
Ambiental e Interdisciplinaridade
O
termo/palavra complexidade por si só já é complexo, pois seu significado
abrange diferentes formatos. Pode significar muitos elementos ou partes ou
ainda, observável por diferentes aspectos e também pode ser utilizada para
pontuar confusão ou complicação, tudo depende da ótica ou situação a ser analisada.
Em
Educação Ambiental, este termo vem sendo utilizado para definir situações onde
vários elementos estão envolvidos de forma integrada e podem ser analisados
separadamente (reducionista) ou na sua totalidade (holísta).
No
texto “Complexidade uma palavra com muitos sentidos” a autora Aline Viégas, ao
fazer uma analise mais profunda dos discursos em educação ambiental, reconhece
a palavra complexidade como negação da compreensão da realidade e suas
problemáticas de forma simplificada. Reconhece também, que muitas vezes, a
palavra complexidade é utilizada sem o devido sentido, ou ainda como forma de
explicar uma visão reducionista ou holísta.
A
autora cita ainda, o paradigma da simplificação (redução/separação) intitulado
por Edgar Morim (1997a), onde a expressão complexidade pode ser reconhecida
como a negação da possibilidade de explicação/compreensão dos problemas
sócio-ambientais separadamente, e nos incentiva a ter um olhar além do
reducionista ou holísta, pois este posicionamento de negação ao reducionismo
vem sendo defendido pela Educação Ambiental Holística, em seus discursos, há
algum tempo. Estas duas linhas de pensamento são mutilantes, a primeira mutila
a visão do todo em prol das partes e a segunda mutila a visão das partes em
prol do todo.
Segundo
a autora, os desafios de ir além dos pensamentos que norteiam a Educação
Ambiental são grandes, pois nossa herança de aprendizado se baseia no reducionismo,
aprendemos e ensinamos separando.
E
a interdisciplinaridade?
A
interdisciplinaridade veio somar forças na busca do conhecimento e da resolução
de problemas.
Em
Educação Ambiental a interdisciplinaridade se faz presente e necessária no
momento em que agrega as várias áreas do conhecimento em prol de um objetivo,
seja ele sócio-ambiental, sócio-educativo, político-pedagógico ou ainda,
simplesmente, a transferência da herança cultural, muitas vezes esquecida na
hora do debate.
A
interdisciplinaridade vai além da interação entre disciplinas, envolve no seu
contexto a participação do poder público, instituições, organizações não
governamentais e outros grupos sociais dialogando num sistema que gere análise,
síntese e muitas vezes discordância, mas que ao mesmo tempo possam apontar
novos caminhos, novos saberes em busca de soluções.
Por
tanto, a complexidade ambiental associada à interdisciplinaridade é um processo
evolutivo que caminha para a construção de novas metodologias aplicáveis nas
pesquisas científicas e pedagógicas.
Elma Cristina Alano de Azevedo Acosta
Educadora Ambiental
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Idéias Geniais
Bote à remo e colete salva-vidas totalmente confeccionados com garrafas PET de dois litros.
Mais uma idéia para contribuir com a preservação do planeta, já que este material é, sem sombra de dúvidas, um dos mais difíceis e demorados para se deteriorar na natureza.
*Esta foto foi publicada no Facebook em 02/02/12
sábado, 28 de janeiro de 2012
Tampa para sacos plásticos
Idéia super criativa
Utilizando-se garrafas PET ( material que necessita ser reciclado ou reaproveitado em função do tempo que leva para se deteriorar na natureza, de 300 a 400 anos) é possível criar uma tampa para os sacos de perecíveis com sobras. Este método de armazenamento, além de criativo e barato, também é seguro, evitando o desperdício e a visita de insetos indesejáveis.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Armadilha para mosquitos
Como matar mosquitos ecologicamente correto.
SERVE PARA QUALQUER MOSQUITO, DO COMUM "PERNILONGO" OU MESMO O DA DENGUE.
Para ajudar na luta contínua contra os mosquitos da dengue e da dengue hemorrágica, uma idéia simples e de fácil execução é trazê-los para uma armadilha caseira, feita à partir de uma garrafa PET e água com açucar, desta forma diminuimos a utilização de inceticidas em spray, tão prejudiciais ao meio ambiente e a nossa saúde.
O que nós precisamos é, basicamente:
200 ml de água,
50 gramas de açúcar mascavo,
1 grama de levedura (fermento biológico de pão, encontrado em qualquer supermercado )
1 garrafa plástica de 2 litros
A seguir estão os passos a desenvolver:
1. Corte uma garrafa de plástico no meio. Guardar a parte do gargalo:
2. Misture o açúcar mascavo com água quente. Deixar esfriar. Depois de frio despejar na metade de baixo da garrafa.
3. Acrescentar a Levedura . Não há necessidade de misturar. Ela criará dióxido de carbono.
4. Colocar a parte do funil, virada para baixo, dentro da outra metade da garrafa.
5. Enrolar a garrafa com um material preto, menos a parte de cima, e colocar em algum canto de sua casa, suspenso ou não.
Em uma ou duas semanas você pode retirar o material que envolve a armadilha e verificar a quantidade de mosquitos que morreu dentro da garrafa.
Além da proteção dos ambientes da casa, locais de reprodução do mosquito, podemos utilizar esse método muito útil em escolas, creches e outros locais, pois além de eficiente é barato.
*Este material foi encontrado no Facebook onde estava disponível para divulgação e compartilhamento.
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