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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Pilhas e Baterias

Pilhas e Baterias
As pilhas secas, do tipo zinco-carbono, bem como as baterias do tipo níquel-cádmio são geralmente encontradas em utensílios domésticos como lanternas, rádios, relógios, controles remoto, telefones celular, micro-computadores, entre outros.
As pilhas e baterias, quando descartadas em lixo doméstico, consequentemente em lixões ou aterros sanitários, liberam componentes tóxicos que contaminam o solo, os cursos d'água e os lençóis freáticos, afetando a flora e a fauna das regiões circunvizinhas e o homem, pela cadeia alimentar.
Os componentes tóxicos encontrados nas pilhas são: cádmio, chumbo e mercúrio. Todos afetam o sistema nervoso central, o fígado, os rins e os pulmões, pois são bio-acumulativos. O cádmio é cancerígeno, o chumbo pode provocar anemia, debilidade e paralisia parcial, e o mercúrio pode também ocasionar mutações genéticas.
Considerando os impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado das pilhas e baterias usadas e a necessidade de disciplinar o descarte e o gerenciamento ambientalmente adequado (coleta, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final) de pilhas e baterias usadas, a Resolução n° 257/99 do CONAMA resolve em seu artigo primeiro:
"As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, necessário ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou sistemas, móveis ou fixos, bem como os produtos eletroeletrônicos que os contenham integrados em sua estrutura de forma não substituível, após seu esgotamento energético, serão entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem diretamente, ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequado".
Portanto, aconselha-se o descarte apropriado para estes elementos em seus pontos de coleta na empresa revendedora e também a utilização de pilhas e baterias recarregáveis , que representam, hoje, cerca de 8% do mercado mundial. Apesar de serem mais caras, tem maior durabilidade e rendimento, além de amenizar os impactos no meio ambiente.
A Educação Ambiental começa pela mudança de hábitos e atitudes.

Elma Cristina Alano de Azevedo Acosta.
Gestora Ambiental

Lâmpadas Fluorescentes

Educação Ambiental

Lâmpadas Fluorescentes

São infinitamente mais econômicas se comparadas a lâmpadas incandescentes, mas o que muitos não sabem é que, as lâmpadas fluorescentes, compactas ou tubulares, contém mercúrio, substância tóxica nociva aos seres vivos e ao meio ambiente. Se rompidas, liberam vapor de mercúrio, que será aspirado por quem as manuseia ou esteja no ambiente, podendo causar distúrbios renais, neurológicos, efeitos mutagênicos, alterações no metabolismo e deficiência nos órgãos sensoriais. Quando descartadas em lixões ou aterros sanitários, contaminam o solo e, mais tarde, os cursos de água, chegando à cadeia alimentar. Ainda que o impacto sobre o meio ambiente causado por uma única lâmpada seja desprezível, o somatório das lâmpadas descartadas anualmente (cerca de 40 milhões só no Brasil) terá efeito sensível sobre os locais onde são dispostas.
Este elemento, quando utilizado de forma correta, trás vantagens na economia de energia elétrica, mas seu manuseio e descarte precisam ser observados.
Enquanto intactas, não representam risco à saúde, mas no caso de quebra acidental de uma lâmpada, o local deve ser bem limpo por aspiração e os cacos devem ser coletados de forma a não ferir quem os manipula e colocados em embalagens lacradas, a fim de evitar a contínua evaporação do mercúrio. Sugere-se a utilização de luvas e avental.
O descarte final das lâmpadas fluorescentes deve ser feito na embalagem original preferencialmente, ou acondicionadas em material que evite a quebra acidental e encaminhadas à empresa revendedora, que tem por obrigação armazenar e dar o destino final, através de seus fabricantes ou fornecedores, como assegura a Lei nº 3710/2001 no município de Bagé.
A Educação Ambiental começa com a mudança de hábitos e atitudes.

Elma Cristina Alano de Azevedo Acosta
Gestora Ambiental